quarta-feira, 18 de novembro de 2009

No topo do disco...

"Pra chegar na minha casa de carro daqui é tranqüilo moleque...

...daqui até a minha casa demora 5 horas, porque até lá tem 5 casas mais caras que a minha!"

domingo, 4 de outubro de 2009

Resoluções de hoje...

Resoluções Observatórias sobre a Identificação de ET's

1- Aquela lá ó, aquela lá mesmo... ela é a cônsul dos ETs aqui na Terra. Aquelas anteninhas lá não me enganam não! Nem é a toa que quando ela não toma sol fica meio verde!

2- Essa criatura aqui do lado também. Eu já percebi quando ele fica com anteninhas ligadas, acho que ele foi implantado aqui pra espionar a gente...

3- Tem aquela outra lá que dizem que é estrangeira. Estrangeira nada, ela é enviada direta de lá pra observar e coordenar o trabalho dos outros dois. Eu acho que ela é que é o peixe grande. E eles ainda ficam fazendo uns rituais pra prever o futuro. Será que eles não falam pra gente o que eles querem que a gente faça?

4- Sem dúvida. Eles vieram do planeta Light. Não adianta, pra todo lado que eu olho só tem coisa light, não aguento mais isso. É, são do planeta Light.

5- Uma coisa fácil de identificar num ET é que eles são muito detalhistas, reparam em tudo que está a sua volta, mesmo! Além disso, eles se julgam sempre certos. Nunca admitem opiniões diferentes e não sabem lidar com contrariedades.

6- Você nunca notou? Eles se alimentam principalmente de ovos e queijo. Quanto à bebidas, preferem leite. O lightianos mais refinados e magros tomam leite de soja, que é mais chic e fresco. O lightiano mais gorduchos e com menos condições toma leite natado, de vaca mesmo.

7- Existem casos de mulheres que começam a ter sintomas de gravidez, o exame de urina dá positivo e o bebê não aparece na ultrassonografia. Sabe o que acontece? O bebê é raptado e implantam as anteninhas que vão crescendo com o tempo. E esse crescimento é devido ao leite que eles tomam.

8- Nunca coloque colcha verde na sua cama. Isso atrai ET.

9- Sempre que tiver leite em sua casa, esse lightiano vai tomá-lo durante a noite. Ele acorda (ou espera até o momento em que ele julga que você já dormiu) , e vai até a sua geladeira tomar um copo cheio de leite a goles fartos. Esse é o processo que ajuda no desenvolvimento de suas anteninhas.

10- Sabe de outra coisa? Cada ET tem uma máquina que o faz dependente de ficar em casa. É um tipo de oxigênio deles, que faz com que eles consigam respirar o nosso ar durante algum tempo, mas não é pra sempre. Logo, não gostam de dormir muitos dias fora de casa, onde ele não possa se "sentir em casa" - que são os lugares onde conseguem levar essa tais máquinas. Mas como eu nunca as vi, não sei dizer como são. Isso ainda é um mistério pra mim...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Avaliação de Sociologia da Comunicação

Comente a afirmativa:

“O gênero sempre é e não é o mesmo, sempre é novo e velho ao mesmo tempo. O gênero renasce e se renova em cada nova etapa do desenvolvimento da literatura e em cada obra individual de um dado gênero. Nisto consiste a sua vida.(Machado, Arlindo. A televisão levada a sério. SP, SENAC, 2005. pg. 69)


Neste mesmo texto, em que Arlindo Machado compôs a afirmação proposta na questão, o autor descreve o conceito de gênero elaborado pelo russo Mikhail Bakhtin: “uma força aglutinadora e estabilizadora dentro de uma determinada linguagem, um certo modo de organizar idéias, meios e recursos expressivos...”. Referindo-se à nova abrangência que os gêneros passaram a ter com o passar dos anos e o desenvolvimento, sobretudo, da literatura, Machado chega a afirmar que o livro, por exemplo, já pode ser tomado, ele próprio, como um gênero. Se utilizarmos um raciocínio semelhante, podemos propor, também, a TV, o rádio e a internet como gêneros próprios, com suas linguagens, meios e recursos expressivos.

O avanço da tecnologia de telecomunicações, por função, impulsiona uma constante “reconstrução” destes gêneros, o que, por sua vez, proporciona o debate dicotômico (é e não é, velho e novo) necessário para a manutenção de sua existência. De maneira dialética, os gêneros, por serem mutáveis, avançam e adquirem “novos formatos”, mesmo sem perder suas características fundamentais. Tomemos como exemplo o livro Dom Casmurro, de Machado de Assis. Em sua primeira edição, o livro possuía o formato tradicional referente ao seu gênero (livro), provavelmente com o texto dividido em colunas e páginas. Contudo, com os novos formatos de comunicação permitidos pelos avanços da ciência e, de certa forma, da literatura, a história de Dom Casmurro já pode ser contada por outras linguagens diferentes.

O cinema e a TV, por exemplo, arriscaram a adaptação da obra para seus “certos modos de organizar idéias”, o que não concluiu, decisivamente, para que a peça machadiana não pudesse ser reconhecida como gênero literário impresso. A própria web 2.0, com toda sua linguagem e recursos específicos, propõe uma ampla variedade de modelos de transmissão da estória de Capitu. Enquanto o site www.milcasmurros.com.br permite que o interlocutor assista pequenos vídeos com os capítulos da trama, iBooks e sites especializados se utilizam da tecnologia para proporcionar ao leitor, ao provar de seus recursos, a mesma sensação de ler um livro. Portanto, os distintos gêneros coexistem, evoluem e se transpassam ao ponto de parecerem não serem mais os mesmos, no entanto, nesse processo constante de mutação reafirmam sua existência e suas características fundamentais que sempre serviram para os reconhecerem como tais.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

As Estripulias de um Capitão Pequenino

Zion era um duende
Ele vivia numa vila em Itagimirim, na Bahia
Sua vila ficava ao lado da rodoviária da cidade
Num lugar repleto de árvores
Rodeado por uma outra grande floresta, montanhas bem altas e planícies intermináveis

Durante uma bela tarde
Todos os moradores da Vila se reuniram para tomarem o Chá Secreto dos Duendes
A tarde foi se ocorrendo enquanto os duendes começavam a ver coisas demais naquele cenário
Inclusive quando as manchas vermelhas do céu se transformaram em Dragões ferozes que ameaçavam aquela pacífica vila

Então, sob o comando de Zion
Que era capitão militar da Vila dos Duendes
Outros três militares o seguiram em direção à um ônibus que estava parado na Estação Rodoviária vizinha à Vila

Então, os quatro duendes entraram escondidos no veículo e por lá ficaram...

Algum tempo depois, durante a noite, um grande estrondo se fez ouvir por todos
E os duendes foram lançados pra fora de sua condução, caindo em outra, com as inscrições "Turispall" gravadas na lataria
Ainda atordoados com a pancada, mantiveram-se escondidos no meio de algumas bagagens

Chegando ao seu destino final
(Um lugar conhecido pelos seres humanos como Fortaleza)
Zion e seus amigos ainda estavam escondidos em meio à algumas bagagens
E dentro de uma estrutura de construção civil, os duendes militares foram se esgueirando por entre outras malas
Até encontrarem um saco plástico recheado de plantas com um generoso odor
Onde decidiram entrar
E ficar por alguns dias...

Então, alguns dias depois e ainda escondidos, Zion e seus amigos começam a ouvir uma voz bem sotaqueada:
"Hm... que vontade de arrochar unzinho..."
Num movimento brusco o saco plástico é aberto e uma mão invade o esconderijo dos duendes...
Zion é capturado pela tal mão junto com alguns vegetais, para logo em seguida o saco ser fechado novamente...

Alguns movimentos, papel... planta... papel... planta... as coisas giraando...

"O Beiçola fumou o Zion, véééi!"

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Coisas de um dia comum...

"Moço, me vê uma pizza grande. Bem grande. A maior que você tiver!"

Yummi! =]

domingo, 19 de julho de 2009

Elas.

Um beijo. De repente um beijo. Um muito leve estalo na ponta dos lábios ainda adormecidos , e o dia se apresenta. De cortinas fechadas, o quarto é invadido por um solitário feixe de luz que corta o calor escuro típico. Com os olhos ainda embaçados ele a vê ajeitando os últimos detalhes da blusa e prendendo o cabelo. Recebe mais um beijo e um último cafuné como se fosse um cão peludo e preguiçoso perdido em um cesto de roupas sujas. E assiste, ainda que parcialmente, devido o sono do qual ainda não havia conseguido se despedir, o quarto se encher da clareza matinal quando a porta se abre e escurecer-se novamente despedindo-se do novo dia.

Tudo não pareceu mais que um reflexo, um flash de imagens e sons perdidos no meio de tantos outros sonhos reproduzidos inconscientemente durante o sono. Ainda estava rendido aos calores da cama amarrotada quando, de um canto ela se moveu dissolvida no abafado dos quartos fechados de inverno. Sinuosa e sorrateiramente vinha até o pé da cama. E pelo que ele pôde, comprometidamente, perceber, tinha escapado por uma fresta entre as duas portas do armário. Justamente as duas portas que nunca fecharam. Aquelas características de apartamentos alugados com móveis embutidos. Dentre dezenas de outras coisas, aquelas portas guardavam o pijama e algumas outras pequenas coisas da que saíra mais cedo e despedira-se com um breve beijo.

Responsável por belos textos, canções e louvações, muitos a recebem carinhosamente. Chegam aguardá-la como se, por um momento, se esquecessem da sombra que ela traz consigo sempre que se aproxima. Sempre vista com bons olhos e defendida como uma virgem pueril e piedosa ela se aproxima justamente nessas horas de vulnerabilidade. Um corpo – enroscado num edredom velho e gasto, esparramado por uma cama mal armada que, com custo, se conserva de pé – e uma cabeça, perdida em sonhos mal formulados e entregue ao peso do sono atrasado, constituem uma de suas vítimas mais fáceis.

Caladamente ela sobe até a cabeça escondida debaixo de velhos travesseiros e, com perícia invejável, esfrega o rosto amassado e com a barba rala por fazer passando os dedos por entre os cabelos oleosos de quem bebeu demais e não teve coragem para encarar um chuveiro antes da cama. Com essa espécie de brincadeira com um vira-lata qualquer, ela o tira do estado letárgico e o traz para o escuro vazio do quarto. Sem se espreguiçar ele acorda, esfrega a cara, olha em volta e boceja. Onde está ela? Ela se foi, não era sonho. Era de verdade. Tudo. O beijo, o elástico no cabelo, o botão fechando o casaquinho, as primeiras luzes do dia.

Estalou o pescoço e, como se o barulho dos ossos estalando tivesse liberado alguma tranca ou cadeado, as lembranças estouraram feito boiada e invadiram a cabeça. Era como se ela ainda estivesse ali. Parecia que o lençol ainda mantinha sua temperatura e o cheiro do corpo que amarrotara. No travesseiro, alguns fios dos cabelos cacheados ainda arriscavam irritar o nariz dele, que não abria mão de dormir perto de sua nuca. A roupa no armário o remetia ao momento em que ela se arrumara para dormir, na noite anterior. O mesmo e hipnótico ritual de todas as noites após o banho. Tinha mania de aromas. Estava sempre cheirosa, quando não por fragrâncias e cremes, por seu perfume próprio. Ela estava ali. Era com se todos os seus sentidos, ébrios pela ação daquela que o acordara pela segunda vez, fornecessem provas mais do que concretas para que se afirmasse que aquela, que se perdera na luz do dia lá fora, ainda era presente ali.

Pronto. Estava como um prisioneiro acorrentado àquela cama que há muito deixara de oferecer um nível aceitável de conforto. Um cavalo de haras, trotando em círculos pela área de gramado bem cercada, por onde o permitiram andar. De repente o quarto se tornara uma clausura de recordações onde tudo a lembrava. Cada peça de roupa jogada ao chão, cada almofada desarrumada, cada copo d’água apoiados no chão gelado... Foi atraído como presa fácil e inocente. E então é que ela, a que se revelara no escuro cortado por um feixe luz, apresenta sua verdadeira essência. Muitos não percebem por já estarem entorpecidos com as sensações causadas pelas sintomáticas lembranças. E então, como se anestesiados, expõem o peito à ação lancinante daquela, que pode surgir tanto na ausência matinal, como em insônias desoladoras ou mesmo em domingos ensolarados em um passeio pela praça do bairro.

É dessa que chamam saudade, que, em uma fração de segundos, ele se vê cativo. E se há horas em que ela finge o abraçar como um colo quente de avó – e por isso conquista espaços simpáticos na poesia – na grande maioria das vezes ela aproveita do peito incauto, estufado pelas lembranças, que permanecem a preencher todo espaço útil do cérebro, para impor seus principais golpes. Surpreso, sem qualquer oportunidade de defesa, o peito é comprimido até o limite. Até que, não mais a imagem da noite perfeita com aquela que se foi pela luz da porta ocupe o lugar de destaque nos sentidos, mas a angústia causada pela saudade dela, pela falta que aqueles momentos acomodados no passado fazem.

De tudo que era belo, portanto, a saudade tira a cor. Ou pior, rouba a sua qualidade de etéreo, infindável, e o enquadra em algum porta-retrato imaginário de molduras douradas, velhas e gastas. Aquela tarde de cores quentes, cheia de barulho e movimento passa agora em um filme mudo, em câmera lenta, de poucas cores e segundos. Por um momento o dia, que mal começou, já parece estar na metade. Como se, ao despedir-se do escuro, ela atravessasse uma dimensão. Como se, em outro tempo, agora ela cumpria com seus compromissos e se divertia enquanto ele, estacionado no tempo de seu quarto escuro, ainda tentava acordar de algum sonho.

A saudade não faz com que ele lembre dela. Tenta fazer com que ele a substitua por ela própria, a saudade. A saudade não é nada mais que uma imagem criada daquilo que sai pela porta de luz. Ela não é bela e não é boa. Ao contrário, torna triste aquela que sorri, paralisa a que se movimento e prensa toda sua beleza em uma tela plana de fundo amarelado. Ela é capaz de tornar afastada aquela que, minutos atrás, dormia com ele. A saudade, até mesmo, transforma um beijo de bom dia em uma despedida melancólica.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Só digo uma coisa... Família é muito mais do que isso! Família é o que te define.

É... Família...

Entre alguns devaneios que já tive, não existe a possibilidade de deixar esse de fora.

Acho que todo mundo pensa num modelo de família perfeita, modelo este que pretende adotar para a sua própria, obviamente. Acredito que por mais que as vezes procuremos não pensar no dia em que tenhamos uma família formada, mas é inevitável que de vez em quando a gente se pegue imaginando como seria. Enfim, estou aqui para contar sobre a minha.

Sabe aquele modelo de família perfeita? Sem brigas, sem problemas, tudo sendo resolvido em panos limpos? Aliás, ao meu ver, família é um grupo de pessoas que podem ter a liberdade de falar tudo o que pensam, porque afinal, está tudo em família. Independente de quem seja (quero dizer, família não se escolhe né? - dependendo do ponto de vista). Não interessa.

Mas, voltemos ao devaneio. Um dia..

Quando já tiver filhos casados, netos...
Unir toda a família nos finais de semana na casa do vô, um sítio próximo à uma cachoeira, onde toda a família se reuniria para conversar e passar o dia inteiro juntos. Poderíamos jogar, trocar muitas idéias e resolver todos os problemas que estivéssem em voga dentro deste círculo. Por que não fazer um dia sagrado pra todos da família se encontrarem?

Afinal, quem foi o louco que disse que família é problema? Ela só não é problema se os seus membros fizerem dela um ideal perfeito. Família, afinal, é para isso.

E que depois que eu O encontrar, que este lugar continue tendo este significado. Que continue sendo uma zona de paz pra toda a família. Um símbolo (algo que eu acredito que muitas, muitas, mas muitas famílias não sabem o que significa à décadas...).

Que toda família tenha um ponto de encontro, um ponto de harmonia, um ponto familiar.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Como diria Caetano...

Quando a gente goza é claro que a gente grita

Fala que me ama só pra ver a pica de fora

Ou a gente transa ou a pica não está dura... ie ie ieeeee

Tira o sutiã agora !

domingo, 28 de junho de 2009

Descarga?

A vontade era de dizer: Porra! Vai tomar no olho do seu c*!

Mas foi só ler a letra da música e a minha cabeça fez: PLUSH!

domingo, 21 de junho de 2009

A Viagem de Davi

Davi resolveu viajar para a Ilha Grande
Ele pegou um ônibus para Mangaratiba
E ao chegar lá ele percebeu
que queria muito comer um salgado
Mas a barca já ia sair
Então no meio do caminho ele desistiu do salgado e embarcou

Durante a viagem, Davi sentiu muita vontade de cagar
Então ele pôs o rabo pra fora da barca e despejou seus dejetos
Enquanto isso os peixinhos lambiam seu cú

Então ao desembarcar na Ilha
Davi foi para o seu camping
E lá ele conheceu uma linda garota chamada Sofia
Ela tinha os cabelos bagunçados e um lindo estilo roots
Depois que Davi armou a barraca, resolveu ir lá falar com ela
Mas ela nem deu bola pra ele
Aí ele pensou: o que eu vou fazer pra chamar a atenção dela?

"Já sei! Vou fazer uma música!"
Então Davi fez a música para sua musa
E com seu violão se preparou para tocar no meio da galera
Deu o última trago pra tomar coragem
E lá foi ele! Começou a tocar e...
No início a galera não aderiu muito
E nem mesmo Sofia prestava atenção nele

Mas Davi não desistiu e continuou tocando
Até que a galera empolgou e começou a cantar junto
Então Sofia levantou e se afastou
Davi largou o violão e apoiado pela galera foi atrás dela

Ao encontrar Sofia, ela estava sentada olhando para o mar
Acendeu mais um cigarro e foi em direção a ela
Mas quando se aproximou mais se surpreendeu
Sofia estava chorando

Davi então perguntou: Por que uma garota linda como você está chorando assim?
Sofia olhou para ele e sorriu
E correu para o mar
Davi percebeu, enfim, que Sofia era uma sereia
Ela se despediu de Davi e mergulhou sob a luz da lua que refletia sobre o mar...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Fábula de João

João morava na praia
E todos os dias ele gostava de caminhar pra ver o pôr-do-sol

Então um dia
Ele encontrou um amigo
E esse amigo não era um amigo que ele gostava muito
Esse amigo era um cachorro que falava
E o cachorro disse pra ele: e aí mermão?

João realmente não gostava desse cachorro
Ele tinha um jeito de falar bem de bandidinho
De repente apareceu um outro amigo do cachorro
Era o pombo

O pombo era um cara bem fofoqueiro
Ele gostava de ficar voando e vendo o que os outros estavam fazendo
E depois ele fazia cocô na cabeça de todo mundo que ele não gostava
E contava pra todo mundo o que tinha feito

Então o cachorro, o pombo e João foram andando em direção a uma pedra
E foram assistir ao pôr-do-sol
Então o cachorro e o pombo se entreolharam e começaram a se pegar
João não aguentou e ao olhar àquela cena disse: Ecaaaa!

Moral da história: Em hipótese alguma uma relação homossexual entre cães e pombos irá dar certo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Acabou...? E agora...?

Uma sensação estranha. Como se tivessem tirado algo importante de mim. Algo que eu prezo muito pela companhia, que eu valorizo muito as suas atitudes e as atitudes que me faz tomar. Algo que me completa. Algo que não precisa me ver todos os dias, o que mais importa é que eu sei que posso contar.

Sabe quando você consegue aproveitar cada segundo? Quando tudo o que você faz é influenciado pelo seu excelente humor e pelo quanto você é feliz assim? E a cada dia que passa as coisas dão mais certo e você se sente melhor? Será que é tão difícil entender? Por que os outros não conseguem enxergar algo tão simples? Tudo é muito confuso quando se trata disso.

Mas fazer o quê? A vida continua. E viver é muito divertido. A vida definitivamente não foi feita para ser levada à sério. Mesmo depois de uma separação dessas as coisas podem parecer um pouco mais difíceis, mas o que importa é o quanto nós aproveitamos cada segundo do que passou. Faz parte.

Seguimos em frente e espero que nos encontremos o mais breve possível. Me sinto tão bem em sua companhia que não precisas estar em minha posse para eu apreciar sua presença. Simples assim.

É... acabou...
Mas desistir não é uma possibilidade!

"Como dizia o poeta...

... O tempo é uma garça!"

É claro...

domingo, 17 de maio de 2009

Nem Pernalonga, nem da Playboy, nem da Páscoa...

Estávamos conversando. Papo normal. Nos perdendo nas palavras e contando sobre as coisas de um cotidiano que não dividimos mais. Ainda era de manhã e o sol de outono aquecia bem timidamente o ambiente.

Quando menos esperávamos, fomos acometidos por uma invasão no apartamento. Uma invasão, cara! E não pense que foi uma invasão pacífica não! Eles eram vilolentos! Eram coelhos saltitantes, loucos, incontroláveis! Coelhos branquinhos com orelhas em pé pulando por todo o quarto! Subiam em cima do computador, pulavam na cama, entravam no banheiro, batiam na janela, socavam no chão, davam cambalhotas e piruetas no ar... Movimentos caóticos e saltos insanos faziam parte da coreografia dos pequenos dentuços de olhos vermelhos.

Os coelhos demoraram um pouco a parar. A freqüência dos saltos era bem menor e tivemos a oportunidade de voltar a conversar. De vez em quando algum roedor sem vergonha pulava por cima de nossas cabeças e apontavámos pra ele. Então, eu fui apontado.

"Ah.. você parece um coelho dançante!"

De repente minha cabeça tinha duas orelhas gigantes. Ríamos contagiantemente da minha cara. Não tinha como não rir. Nesse momento os outros pequeninos voltavam a saltar por todo o quarto. Milhares deles cruzando o ar incessantemente pelo quarto e agora eu tinha duas grandes orelhas em cima da minha cabeça.

As estripulias dos "de pêlo branquinho" continuavam pelo quarto até lembrarmos que os coelhos poderiam utilizar toda a sua agilidade para derrotar os ETs que andam por aí. Com bastante calma os coelhos foram se retirando, e nós não nos demos conta de sua debandada enquanto tramávamos planos pros coelhos contras os ETs...

Quanto aos ETs...? Quem sabe em outra viagem?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Ôba, ôba, ôba, a inferno é só lazer.."

Sexta-feira à tarde. Em casa.
Sentado perdendo tempo, deixava minha mente viajar por entre esquemas táticos e contratos de jogadores. "São dois atacantes titulares, logo preciso de três de substituição imediata e um para casos graves. Ok... Pra último reserva eu tenho o Gilberto, pros imediatos são o Roma e o Pablo Calfaaaaaany...".

A cadeira de plástico da Casa&Video nunca foi confortável, mas também nunca chegou a causar dor. Não conseguia nem respirar direito. Minhas costas doíam como se eu tivesse dormido ao contrário. Ou na calçada. Não conseguia falar nada, só tentar me distrair pra esquecer da dor, mas a tela insistia em manter Pablo Calfany escrito no ecrã. Tentei me levantar mas as pernas cederam. A cabeça rodava junto com os meus dedos que coçavam meu cabelo.

Um impulso e eu consegui erguer meu corpo. Torto. Muito torto. Encostado na mesinha do computador olhei pro sofá. "É pra lá que eu vou...!". Essa era a minha meta. Cambaleante fui andando querendo gritar mas não tinha forças para tanto. Em dois passos cheguei lá. Rápido, não tanto quanto uma maratona. Mas igualmente sofrido. "O sofá! Meu grande prêmio!" Me recostei no desconfortável móvel (que já me deu dor nas costas) e relaxei. Na medida do possível eu tentava desviar minha atenção pra outra coisa, mas eu só conseguia ver as palavras Pablo Calfany no monitor. Prestei atenção na música. "Que baad!..."
Perdi a noção do tempo.

Me levantei e me sentei ao pc. Esquemas táticos, contratos, olheiros, amistosos...
Isso tudo aconteceu em 28 minutos.

"Olha o gooooooool!!! É dele!! Pablo Calfaaaaany... O Santa faz três à zero..."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Viajo, logo penso, logo existo.

É a sensação de que o tempo parou. Idéias explodem em segundos. Palavras ganham corpo e teorias se desenrolam pelo espaço apertado do quarto. Uma nova reflexão do cotidiano nasceu e não se passaram vinte minutos.

Ou ficamos realmente hiper-produtivos, capazes de construir argumentos complexos e os pensamentos se tornaram mais claros em um estalar de dedos. Ou realmente figuramos seres débeis perdidos numa espécie de transe coletivo, que não resulta em sequer uma narrativa infanto-juvenil.

Se a transcendência implica num deslocamento da alma, ou de um transpassar o corpo, um olhar distante - como em terceira pessoa - sobre a matéria, o corpo e as idéias... Se assim for, penso que experimentamos a pura sensação de transcender. Um estranho gosto do sublime, do etéreo, daquilo que se perde na tentativa de expressão por palavras.

As luzes se tornaram mais intensas, as cores antes vivas agora cintilam, os sons tocam profundo e os sabores nos levam a contemplar o divino, um orgasmo gustativo. Como se, antes, fôssemos cavalos presos a charretes pesadas do raciocínio lógico e tivéssemos os olhos tapados para não enxergarmos um pedaço de mundo além daquele que nos é permitido e que convém aos que nos cegaram e que tem as rédeas nas mãos. Agora somos livres, selvagens, corremos e conseguimos contemplar a plenitude do que nos envolve, e, como se não bastasse, interagir com ela, interferir no seu cenário e intervir no processo do seu desenvolvimento.

Somos considerados loucos porque fomos além. Porque alcançamos um novo patamar. Porque desenvolvemos um novo olhar sobre o comum. Porque não temos mais amarras nos prendendo ao chão. Porque libertamos as idéias. Porque conseguimos, enfim, ser nós mesmos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

De barriga cheia.

Prontos pra sair. Minas Gerais, ainda.
O dia tinha sido tranquilo. Ficamos doidões a tarde toda e aproveitamos as horas livres e a criatividade momentânea para gravar alguns stunts. Mas já que o que interessa é a noite, então dane-se o dia!...
A noite começou com um pôr-do-sol. Um tanto quanto idiota dizer isso, mas não quando se considera o fato de que eu estava doidão. Outro fator que faz com que não seja idiota é considerar que a casa do meu irmão fica num local de condições geográficas elevadas. O sol ia se pondo por trás de algumas nuvens e das montanhas, mudando radicalmente a cor do céu de um azul bem claro para tons de amarelo, laranja, vermelho, rosa, anil, violeta...

Tomamos rumo para o "novo" shopping da cidade. Nem tão novo assim, mas já que de uns tempos pra cá as visitas à cidade de meu irmão se tornaram mais escassas, então o shopping é uma novidade sim. Lanchamos no Bob's enquanto conversávamos sobre os stunts e o propósito deles e depois ficamos vagando por lá enquanto a namorada dele não ligava pra todo mundo se encontrar. Ainda tinha a porra de um palhaço que ficava em cima de um palanque contando piadas no microfone. Cara chato! Naturalmente, o xingamos entre nós e sentimos vergonha alheia por ele. Enfim, depois que ela ligou, fomos nos encontrar no mesmo bar do último post.

Descemos na direção do bar. Lá estava a namorada do meu primo, uma prima dela e mais uma amiga. Não passavam das nove e meia, logo ainda teríamos pouco menos de duas horas pra ficar por lá até irmos pra boate que decidimos. E lá se foram algumas cervejas e uma batata frita (e um início de vontade de utilizar o toalete) e fomos pegar um táxi pra irmos logo ao destino final da noite (para alguns, é claro). Mas antes disso, meu irmão comprou um energético Burn (que ficou escondido na cueca) para não pagar caro lá dentro. Chegamos e ficamos ponderando se entrávamos ou íamos para a outra boate, mas como essa era um pouco mais barata, optamos por ficar lá mesmo.

Entramos. Passo número um: ir para o bar. Passo número dois: puxar papo com a atendente gata do bar. Mas, meu amigo, areia demais. E ela estava em serviço. Vamos pensar nas possibilidades. "Me vê uma Heineken, querida". Começar a manter a onda é uma boa opção. "Cara, aqui só vende Red Bull". Muitas risadas. Puta merda! Meu irmão ainda estava com o energético em suas partes íntimas e não podia tirar porque a boate não comercializava Burn. Logo ele pegou um Ballantine's e correu pro banheiro pra misturar o energético sem que ninguém do estabelecimento o visse. Assim sendo, tomamos whiskey.
Não demorou muito tempo (depois que o whiskey terminou) para meu irmão vir até mim: "Cara, vamos comprar uma garrafa de sakê?". Sem hesitar, aceitei na hora e perguntei pra atendente se o sakê era gostoso. Ela confirmou, sorrindo. Droga de night que ia sair cara, mas naquele momento eu não estava ligando muito pra isso. E ainda não estou. Foda-se, se viajei até aqui não vou economizar muito numa night. Todos bebemos, menos a namorada do meu irmão (que estava tomando remédio) e a atendente (pois estava de serviço). Bebemos sakê. Muito sakê. Ainda mais quando descobrimos que sakê com sal desce mais fácil. Num instante a garrafa secou.
Depois dessas doses decidi manter com uma cervejinha. "Mais uma Heineken, querida". Delícia... de cerveja. Enquanto os quatro felizes dançavam na pista ao som de um hip-hop, fiquei encostado no balcão do bar bebendo minha cerveja e gastando a onda e estava batendo com vontade. Decidi ficar um pouco quieto, concentrado em ignorar a vontade de ir ao banheiro.

"Não tô legal...". Meu irmão olhou pra mim suando um pouco. Na mesma hora seguimos pro banheiro. Ânsia de vômito não é algo muito legal. Ao chegar lá, logo uma golfada carregada jazia na pia do banheiro. Muita bebida rápido acaba dando nisso, ele nem estava muito tonto. Bochechar água, chicletinho, lavar rosto. Procedimentos normais. Voltamos pra pista.
As meninas nos chamaram pra sair um pouco pra tomar um ar. Chegamos lá fora e ficamos conversando um pouco, gastando onda. Enquanto isso, eu manjava duas garotas que ainda não tinham entrado na festa. Logo que o pessoal entrou, decidi ficar mais um pouco em minha dura atividade de concentração. Não demorou muito para que uma das minas (que aparentava ser mais nova e não ter dezoito de jeito nenhum) viesse falar comigo pelas grades. Ela queria a identidade de alguma das garotas que estava com a gente pra poder entrar (porque disse que tinha esquecido em casa.. aham, sei..).
Bêbado, o que eu fui fazer? Falei com meu irmão e as meninas conseguiram entrar na festa. O problema era que a menina entrou com a identidade da namorada dele. Um tanto inconsequente, não? Depois de alguns flertes eu estava com a prima da namorada do meu irmão. Tudo em família, sem problemas. Como estava bêbado e acompanhado, acabei dançando durante algum tempo. Mais alguns minutos (e mais uma Heineken) a menina lá de fora veio até mim no meio da pista e disse: "Tem como me arranjar aquela identidade de novo? Tem uma moça aqui da boate que quer ver minha identidade de novo!". Ah porra, dane-se! Saímos da pista e fomos lá pra fora, onde estavam meu irmão e sua respectiva namorada. Adivinha? Um bode. Ela não havia gostado muito do fato de ele ter entregado a identidade dela pra menina. Depois de algum papo, a night já estava um pouco desgastada e decidimos tomar um táxi pra ir até a casa do meu irmão pegar o carro do meu tio. Irresponsáveis...

Chegamos em casa e meu irmão entrou pra pegar a chave (e eu convencido por ele de não ir ao banheiro pra poupar tempo). "Vamos empurrar o carro pra ligar ele mais pra cima pro meu pai não ouvir". Seu bêbado! É uma ladeira. E lá ficamos durante alguns minutos tentando empurrar o carro ladeira acima com a namorada dele lá dentro. Puta vontade de cagar! Após a desistência, voltamos pra boate pra buscar as outras duas garotas. Ao chegar lá, encontramos com as duas saindo de lá com um cara. Estavam indo para a outra boate com ele. De volta para o carro, meu irmão deu a partida e fomos deixar sua namorada em casa. Cem por hora numa pequena estrada é muito? Imagina cento e trinta. De lá até o centro com os pneus cantando em quase todas as curvas (e muitas reclamações, tanto minhas quanto dela), chegamos vivos até lá. Despedida longa.

Caminho pra casa. E mais uma vez passamos dos cem por hora diversas vezes. Chegamos na outra boate. Vimos o movimento e conversamos bêbados sobre alguns acontecimentos da noite. Mais umas voltas a mais de cem por hora e de mais reclamação minha, chegamos em casa. Não pensei em mais nada. Saí do carro com meu irmão e enquanto ele trancava a porta subi correndo as escadas. Finalmente. Gibi da turma da Mônica. Com muita tranquilidade, no final da noite, caguei em paz.

domingo, 19 de abril de 2009

Eu não sou ninguém.

Sábado de bar. Minas Gerais.
Saímos eu e meu irmão em direção às imediações mais movimentadas enquanto boa parte da juventude da cidade estaria numa micareta. Certamente não era uma possibilidade. Sentamos no bar e como sempre, depois que a cerveja entra, a verdade sai.
Mesmo que nós sejamos melhores amigos, sempre existem algumas coisas que a distância acabava nos fazendo esquecer de contar. Situação engraçada, rimos até dos problemas de família. Ridículo. Aliás, problemas estes que só existem por orgulho. Quanta besteira!
Depois de uma boa quantidade de Originais, resolvemos fechar. Chega!, vamos pra casa ficar de bobeira o resto da noite. Eram por volta de 2:30. Chamamos um taxi e fomos. Chegando em casa, a onda bateu. E QUE onda... um tsunami!
Depois de rirmos muito do mundo e daquela situação ridícula, meu irmão se jogou no arbusto próximo à sua casa. Resultado: ele se estatelou no chão e o pequeno arbusto não resistiu. Rimos muito. Meu irmão e sua onda altamente destrutiva. Insano! Passaram-se alguns minutos e o cigarro caiu. E pra achar no escuro? Ficamos ridiculamente agachados iluminando o gramado com isqueiro e celular e a tentativa de salvar o fumo, até então, era em vão.
Então um carro dos guardas do condomínio apareceu indagando sem muito rodeio: "Quê que vocês tão fazendo aí?". Meu irmão respondeu rapidamente: "Procurando a chave que caiu por aqui!". O guarda também não pestanejou: "Cêis tão procurando chave ou atropelando o arbusto?".
Gelo! Mas, sabiamente, meu irmão levantou a chave e disse: "Encontrei. Boa noite!". Entramos em casa rindo muito. Mas que merda! Malditos guardas! A gente tava numa nice! Voltamos pra fora de casa. Bad. Que bad. Sentei no chão e me senti tonto. Muito tonto. Que merda, mané! As únicas coisas que conseguia dizer eram: "Eu não sou ninguém...". Obviamente, ao fundo, meu irmão se acabava de rir da minha situação. Mas é claro, no meu estômago eu só consegui colocar dois cachorros quentes durante o dia inteiro. Bad de novo. "Eu não sou ninguém...". Golfei. Que merda. Há muito tempo eu não golfava espontaneamente. A calçada ficou um pouco suja, mas foda-se né? Afinal, era vômito de alguém que não era ninguém. Ou pelo menos achava. Muitos risos ao fundo. Tudo rodou mais um pouco. Acordei. Ainda estava sentado com a cabeça baixa na calçada e meu irmão gastando o resto da onda.

Quer saber? Foda-se! Eu vou me deitar e esperar até amanhã pra onda passar. Subi correndo cambaleante, tirei a camisa e o tenis e deitei. Não precisei de nem um minuto. "Eu não sou ninguém...". Mais risos ainda ao fundo...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Como foi de Viagem?

"Como foi de viagem?" é um blog de idealização de um grupo de amigos que, depois de muitas viagens juntos, resolveram criar um meio de divulgação de tudo que passou pela cabeça deles.

Desde conversas simples com estranhos, ou somente entre amigos, mesas repletas de desconhecidos, lugares exóticos, faculdade, casa, família..

Enfim.. e você? Como foi de Viagem?